Se tem uma coisa que ficou clara nos últimos anos é que criar um site virou muito mais simples do que já foi. Mas até pouco tempo atrás, mesmo com plataformas “sem código”, ainda existia aquele ritual obrigatório: escolher template, adaptar, arrumar seções, criar o visual, brigar com responsividade, ajustar texto, configurar formulários, integrar serviços externos… tudo isso consumia tempo. Muito tempo.
Então imagine o seguinte: você descreve o site que quer — em português, numa frase simples — e em poucos minutos a IA te entrega tudo pronto: design, páginas, responsividade, formulários, banco de dados, animações e até integrações com serviços como Supabase e Stripe.
Quando eu vi a primeira vez, achei exagero. Mas depois de testar, a sensação é exatamente essa: parece que um designer, um programador e um cara do no-code sentaram juntos e trabalharam por você.
Esse é o Lumi.new, uma plataforma que está chamando tanta atenção porque não é apenas um construtor de sites. É uma combinação ousada de criação visual, automação e inteligência conectada. E o mais curioso é que ela não parece “concorrente” direta de ferramentas como Bolt.new ou Lovable — ela parece outra categoria. Uma mistura de Webflow com Firebase, só que simplificada pela IA.
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Quem trabalha com marketing digital, criação de produtos ou freelas percebe na hora: isso aqui mexe com produtividade.
A sensação de “não fiz nada e ficou pronto”
A primeira coisa que surpreende no Lumi.new é a velocidade com que ele transforma um simples comando de texto em um site funcional. Não estou falando de um template ou uma página genérica — falo de um site coerente, com identidade visual definida e uma lógica interna funcionando.
Quando você digita algo como “quero um blog sobre cultura cyberpunk”, ele não só cria o layout. Ele cria seções, organiza imagens, define tipografia, prepara áreas internas e entrega tudo com responsividade ajustada. A experiência é quase como ver alguém desenhando um site diante dos seus olhos, só que essa pessoa é uma IA que não cansa, não erra espaçamento e não esquece nada.
Na prática, você vira mais “curador” do projeto do que construtor.
E isso muda o jogo para quem precisa entregar rápido — seja um MVP ou um trabalho para cliente.

Por trás dessa mágica: o ambiente completo do Lumi
Um dos motivos de o Lumi.new parecer tão eficiente é que ele não fica limitado ao visual. Dentro da plataforma, existe um ambiente que concentra várias funções tradicionalmente separadas: banco de dados, autenticação, armazenamento de arquivos, e-mail, estilos, ferramentas de automação e até um painel do tipo “área de trabalho”, onde você vê usuários, dados e fluxos funcionando em tempo real.
Não é exagero dizer que ele tenta ser um “ecossistema” e não só um criador de sites.
Essa dinâmica faz muita diferença.
Por exemplo: quando você cria uma página de cadastro, os dados não vão para um lugar obscuro. Eles aparecem lá na área administrativa, com controle total sobre tabelas e ações. É quase ter um painel tipo Airtable/Firebase dentro do próprio editor.
Outro detalhe interessante é a forma como você pode alternar entre edição visual e edição assistida por IA. Quer mudar a cor de um botão? Vai lá e troca. Quer que a IA deixe o site todo mais moderno? Digita o comando.
Essa flexibilidade ajuda muito quem não tem intimidade com design, porque você consegue corrigir visualmente ou por comando, sem travar.
Quando o Lumi começa a mostrar diferença real
Uma coisa que percebi é que o Lumi brilha mais nos momentos em que a gente normalmente perde tempo em outras ferramentas. Vou dar um exemplo simples: criar uma página de evento com formulário, integração com banco de dados e visual responsivo.
Em plataformas tradicionais, isso significa:
– Criar layout
– Ajustar campos
– Configurar workflow para envio de dados
– Lidar com integrações externas
– Ajustar responsividade
– Testar versão mobile
No Lumi, você literalmente pede “criar página de cadastro para evento X”, e a IA monta tudo num fluxo único. Se você quiser melhorar o prompt, tem um botão só pra isso: ele reescreve, entende sua intenção e entrega algo visualmente mais sofisticado.
A parte que realmente me fez pensar “tá, isso aqui é diferente” foi a integração direta com Supabase e Stripe.
Você digita “integrar com Supabase” e o back-end já é criado, com tabelas e permissões configuradas. É surreal ver isso acontecer sem código nenhum.
E aí entra algo que quase ninguém espera: ele cria jogos também.
Sim, você escreve “criar jogo retrô estilo pixel” e ele monta um joguinho web jogável.
É estranho?
É.
Mas também mostra o quanto a plataforma é mais abrangente do que parece.

Edição visual sem enrolação
Uma coisa que me incomoda em muitos construtores é a edição visual confusa. No Lumi, a abordagem é bem direta: você seleciona o que quer mudar e as opções aparecem claramente na lateral.
Se quiser, muda por IA.
Se não quiser, muda manualmente.
O melhor é que, ao contrário de algumas plataformas carregadas, o editor do Lumi é leve. As mudanças aparecem na hora, sem travar ou quebrar layout.
A alternativa de alternar entre visual e edição orientada por IA é um dos detalhes que deixa o processo natural. Mesmo quem não entende nada de design consegue ajustar partes específicas do site com pouca frustração.
Publicação sem dor de cabeça
Quando chega a hora de publicar, você tem duas opções:
- baixar tudo em .zip
- publicar direto com domínio da Lumi
- ou conectar seu domínio próprio
Nada de mil configurações, DNS confuso, ou coisas assim. É literalmente um clique.
Quando o site sobe, ele já aparece com SSL e tudo funcionando.
E pra quem precisa testar, o preview do Lumi.new funciona muito bem — inclusive mostrando como o site fica em dispositivos móveis sem aqueles exageros de simulação.
E a tal campanha Lumi hackathon?
Um detalhe legal é que a equipe está promovendo uma competição chamada Lumi hackathon, onde todo mundo que participa recebe 100 créditos grátis e ainda pode concorrer a até 1.000 dólares de prêmios compartilhando projetos no X.
Para quem quer testar sem compromisso, vale bastante a pena.
E como a imprensa está vendo esse movimento?
A discussão sobre IA criando sites completos já começou a aparecer na mídia.
Tanto a Folha de S.Paulo quanto o Estadão têm publicado matérias analisando como a automação generativa está impactando freelancers, pequenas empresas e processos criativos.
A tendência é clara:
ferramentas como Lumi, Bolt, Lovable e V0 estão empurrando a construção web para um patamar onde o foco não é mais “como fazer”, mas “o que pedir”.

FAQ
O Lumi.new é realmente sem código?
Totalmente. Você consegue criar tudo apenas com comandos e edição visual.
Precisa pagar?
Tem plano gratuito com créditos e o bônus da Racatom. Depois, funciona via créditos ou assinatura.
Funciona bem para landing pages?
Muito. É provavelmente um dos melhores usos da plataforma.
Posso usar domínio próprio?
Sim, ele permite conectar direto.
Dá pra exportar o código?
Dá. Você pode baixar o projeto completo em formato .zip.
Cria mesmo banco de dados interno?
Sim, e ainda integra com Supabase e Stripe.
Conclusão
A experiência com o Lumi.new deixa uma sensação clara: criar sites está ficando tão rápido que parece até estranho. A gente passa mais tempo pensando no que pedir do que mexendo em ajustes técnicos — e isso muda completamente o fluxo de quem trabalha com internet.
É uma ferramenta que entrega velocidade, simplicidade e potência num nível difícil de ignorar.
Para quem vive de criar páginas, lançar produtos, validar ideias ou atender clientes, essa ferramenta coloca você alguns passos à frente.
Se você queria uma forma prática de construir sites sem dor de cabeça, vale demais testar o Lumi.new.





